Todos os caminhos levam para 2025: O que esperar do ano que vem aí!
Chega aquele momento (dezembro) que não dá mais pra fazer conta – nem planos. O que foi, foi. E o que não foi? Bom, vira “assunto para 2025”, né. Mas eu não vejo isso com maus olhos, não.
Eu acredito no otimismo dessa época do ano: a vontade de empurrar tudo pra frente é, na verdade, uma oportunidade de fazer planos e criar o futuro que a gente deseja. Afinal, se não agora, quando?
Pequenos Momentos de Alegria
Parece que a noite virou dia e, com ele, os Pequenos Momentos de Alegria tomaram lugar – em qualquer lugar. A ascensão do termo SMOJ (no original, em inglês) aponta para a onda de happenings em espaços, formatos e audiências inusitadas: na feira, cafeteria, lanchonete e até em lavanderias. Tudo, claro, sob a luz do sol, mostrando que os encontros diurnos estão ganhando força.
Por mais momentos de alegria, então. E se forem pequenos, melhor ainda!
A música certa para qualquer hora
Que fazer playlist é uma arte, todo mundo já sabe. Na época que a gente queimava CDs, as coisas eram mais complicadas e, por isso, só os motivos mais especiais ganhavam trilha sonora. Mas um grupo de Facebook (sim!) torna cada momento – qualquer que seja ele – digno de soundtrack: pra isso, selecionam e criam playlists no Spotify com temas que são, no mínimo, curiosos. Vale ver.
A música certa para qualquer hora
Tuna Tudo
O legal da música é o poder que ela tem de transcender estilos e dialogar de tantas formas diferentes. Inclusive, tem sido cada vez mais difícil entender os limites que definem a pureza de um gênero musical – e que bom, né? Além de algumas excelentes brincadeiras, tenho visto também muitas iniciativas se fortalecendo justamente com base na mistura, incluindo…
- Encontro de gêneros tecnicamente distantes, como o som da Mãeana
- Line-ups de festivais que buscam mais originalidade sobre o palco, como Doce Maravilha
- Retorno explosivo das montagens, ou MTG, que transformam qualquer coisa em funk
- Intercâmbios sonoros em projetos como Xande Canta Caetano, Numanice e Serenata GG
E até o maior lançamento do ano, BRAT, com uma versão cheia de remixes icônicos
Existe vida depois do algoritmo?
Sim, mas dá trabalho, viu. Afinal, as IAs estão na música há mais tempo do que você se lembra – a playlist Descobertas da Semana, do Spotify, tem curadoria 100% artificial e personalizada desde 2015. A tecnologia artificial recente tem afunilado o gosto musical das pessoas, girando sempre em torno do que você ouve com frequência – ou o que soa parecido com isso.
Na contramão dessa rota, o MIT indica a necessidade de descobertas ativas – aquelas em que o usuário participa da busca de novas músicas (igual os Incas faziam, lembra? 😂). E, claro, curadoria humana – algo que soa 100% bem aos ouvidos de quem acompanha os trabalhos da Tecla Music.
Seguindo a mesma onda, as marolinhas dessa edição fazem um mergulho no tema:
- O Radiooooo é um site que elimina a lógica de gêneros e organiza as músicas por décadas e países, uma viagem!
- Depois da aclamada série (finalmente), Senna agora vai inspirar projeto de música eletrônica
- Daft Punk nos cinemas é só de 12 a 15/12: eu não vou perder!
- O Shazam chegou a 100 BILHÕES de pesquisas – e a certeza de que contribuí muito para essa estatística
- Jacaré na pista, dança? Lacoste se firma na música como patrocinadora do Festival Sónar